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DIU E IMPLANON – MÉTODOS ANTICONCEPCIONAIS NA AVAL POLICLÍNICA

17/02/2024

DIU ou Implanon: qual escolher?

Decisão entre DIU ou Implanon deve considerar especificidades da paciente para escolha mais acertada e condizente com suas necessidades individuais

A dúvida para escolher entre o DIU ou Implanon é muito comum entre mulheres que estão considerando métodos contraceptivos de longa duração.

Entender como funciona cada opção contraceptiva é fundamental para escolher entre DIU ou Implanon de forma mais acertada, considerando as necessidades e características individuais de cada mulher. Saiba mais a seguir.

Como funciona o DIU?

O DIU (dispositivo intrauterino) é um contraceptivo de longa duração que consiste em uma haste em T que é inserida dentro da cavidade uterina da paciente. Existem duas opções:

  • DIU de cobre ou prata: a haste de cobre, com ou sem associação à prata, inativa o espermatozoide e impede a concepção devido à mudança do muco cervical. O dispositivo também dificulta a locomoção dos espermatozoides até as tubas e tem eficácia que varia de 3 a 10 anos a depender do modelo, sendo um dos métodos mais duradouros fora a laqueadura, que é definitiva. Apresenta falha de 8 gestações a cada 1000 usuárias. Apenas a título de comparação, a laqueadura tubária apresenta falha de 5 gestações a cada 1000 usuárias e a pílula (contraceptivo oral) tem falha 8 gestações a cada 100 usuárias;
  • DIU hormonal: consiste em uma haste que contém um reservatório de progesterona que é liberada aos poucos pelo período de 5 anos. Por conter hormônios, impede a gestação pelo controle do desenvolvimento da camada de revestimento interno do útero (endométrio), de forma que esta não fique suficientemente espessa para possibilitar gravidez, além de promover o espessamento do muco normal no canal cervical (abertura para o útero), de forma que o espermatozoide encontre dificuldade para entrar no útero e fertilizar o óvulo.

Os prós e contras do DIU dependem diretamente do modelo usado pela paciente. No caso do DIU de cobre, por exemplo, a paciente pode observar aumento das cólicas e da intensidade e duração do fluxo menstrual. No entanto, por não conter hormônio algum, é o método de escolha para pacientes que gostam de menstruar e “sentir” seu ciclo normal.

Já o DIU hormonal pode resultar em três possibilidade de padrão de sangramento:

  • Ficar em amenorreia – sem sangrar;
  • Ter sangramentos mensais ou bimestrais;
  • Ter sangramento irregulares;

Esses padrões de sangramento não refletem em nada a eficácia do DIU. Se o DIU estiver corretamente posicionado, a eficácia do DIU hormonal é mesma de falha 2 gestações a cada 1000 usuárias. O progestágeno do DIU hormonal é o levonorgestrel.

O DIU hormonal apresenta como alguns efeitos indesejados o aumento de oleosidade da pele e acne. A escolha entre esse DIU ou Implanon apresenta menos distinções, pois ambos funcionam a base da liberação de hormônios progestágenos. Nenhum dos 3 apresentam risco de aumento de tromboses!

Como funciona o Implanon?

O Implanon consiste em uma pequena haste de cerca de 4cm que é implantada abaixo da pele, no braço, e libera, paulatinamente, uma progesterona chamada de etonogestrel. Dessa forma, é impedida a gestação por inibir a ovulação, alterar o muco cervical, atrofiar o endométrio e diminuir motilidade tubária. Apresenta uma falha a cada 1000 usuárias sendo o método mais eficaz disponível no mundo.

Esse método contraceptivo tem durabilidade de 3 anos, sendo que sua implantação ocorre na parte interna do braço por meio de uma pequena incisão sob anestesia local, podendo ser colocado no próprio consultório da médica ginecologista de confiança.

Normalmente, por ser um contraceptivo hormonal contínuo, a paciente pode apresentar um padrão de sangramento semelhante ao DIU hormonal.

Devido à liberação de progesterona, o Implanon causa efeitos colaterais comuns a outros métodos contraceptivos que usam esse hormônio, como: dores de cabeça, náusea, acne, inchaço, sensibilidade nas mamas e outros.

Apesar disso, trata-se de um método contraceptivo confiável e prático, uma vez que não demanda lembrar recorrentemente dele. Além disso, não contém estrogênio como a maior parte das pílulas, podendo ser usado por lactantes.

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